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FEB

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O 11º Grupo de Artilharia de Campanha - Grupo Montese, é uma tradicional unidade militar do Exército Brasileiro, situada na cidade do Rio de Janeiro, criada em 1943 como 1º Regimento de Artilharia Pesada Curta para integrar a Força Expedicionária Brasileira na 2ª Guerra Mundial. A Unidade, que durante o conflito recebeu a designação de IV Grupo de Artilharia, se destacou por ser a tropa de mais alto calibre da Artilharia Brasileira em solo italiano.

O então IV Grupo foi o que mais cumpriu missões de tiro nas batalhas mais importantes da FEB: foram 51 missões em Monte Castelo (21 Fev), 60 missões em Castelnuovo (4 e 5 de Mar) e em Montese, apenas em 14 de abril, foram realizados 1348 tiros, ou seja, o Grupo Consumiu sozinho mais da metade do total de granadas lançadas pela FEB. Tal participação foi tão decisiva que a Unidade recebeu em 1978 a designação histórica de ‘‘Grupo Montese’’.

O Decreto-Lei 6.070-A, de 6 de dezembro de 1943, criou o I Grupo do 1º Regimento de Artilharia Pesada Curta (I/1º RAPC), que deveria instalar-se provisoriamente no quartel do Grupo-Escola em Deodoro, absorvendo o pessoal e material daquela Unidade.

No ano seguinte, o Grupo integrou a Força Expedicionária Brasileira e seguiu para a guerra na Itália. Em 20 de novembro de 1944, desdobrou-se na região entre os rios Reno e Limentro, para atuar na defesa do flanco leste do IV Exército Aliado. Em 20 de fevereiro de 1945, apoiou o 1º Regimento de Infantaria na tomada de Monte Castelo.

Atuou nos combates de La Serra, Santa Maria Villiava, Rocca Pitigliana e apoiou a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária na conquista de Soprassasso e Castelnuovo. Em 4 de abril de 1945, recebeu ordem para destruir importante ponte sobre o rio Panaro, o que foi feito pela 2ª Bateria de Obuses.

Participou na jornada de 14 de abril de 1945, que assinalou o início da última ofensiva aliada na Itália, apoiando a progressão do 11.º Regimento de Infantaria, o que contribuiu para o desmantelamento do sistema defensivo inimigo.

Para acelerar o cerco à 148.ª Divisão Alemã na bacia do rio Taro, recebeu a missão de deslocar-se para Collecchio-Fornovo. Não chegou a abrir fogo, mas suas viaturas foram usadas para o deslocamento do 6.º Regimento de Infantaria, em cujo posto de comando se deu a rendição daquela Divisão.

De volta ao Brasil, instalou-se novamente na Vila Militar do Rio de Janeiro. Nos anos 1970, recebeu sua denominação atual.

Entre seus comandantes, há dois oficiais que chegaram a Ministros do Exército: os, então, coronéis Orlando Geisel e Gleuber Vieira, além de um ex-Ministro de Estado - Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas: o Gen Ex Antônio Luiz Rocha Veneu.

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